é a saudação do momento em que pessoas se separam.
deixa de ser tão cruel quando entendemos que pessoas são barcos, que por vezes são atracados em cais,
somos barcos, somos rio, somos margem, como já dizia Guimarães Rosa: [...] me depositem também numa canoinha de nada, nessa água que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro [...]
assim,
vamos nos acostumando com as paradas necessárias nessa correnteza.
cientes que nunca aprenderemos a nos despedir, porque cada despedida é como um pedaço que vai morar em outro lugar.
já pensou no seu braço direito morar no norte e o braço esquerdo no sul?
uma velha canção já dizia que: [...] pra gente ser feliz, tem que cultivar as nossas amizades, os amigos de verdade, pra gente ser feliz, tem que mergulhar na própria fantasia, na nossa liberdade [...].